Tsunami aqui em casa - Test Drive

Mas é óbvio que eu ia dar uma esticada com o Tsunami mesmo antes de ele estar pronto.

Meu primo André passou aqui para deixar o convite de casamento e eu o convidei para testar o Tsu. Eu dirigi primeiro. A cada troca de marchas ele se assustava com o corpo colando no banco. O cabo do acelerador se soltou e eu o recoloquei com um canivete do André. Depois mostro pro Klauss onde o cabo se solta. Nada sério. Passei o volante pro André e ele se assustou com a arrancada do carro. Terminou a volta tremendo, surpreso com o poder do carro. Isso tudo eu não canso de repetir: sem o menor acerto.

As impressões que tive até agora:

• Era exatamente isso o que eu queria! Nas exatas palavras do André: "Esse carro está bravo demais". Além disso, o ronco grave impõe respeito e dá uma sensação única ao dirigir.
• Quanto mais se anda no carro mais regular ele fica;
• Ele realmente tem muito mais motor do que freios;
• A resposta das borboletas vale TODO o investimento.

O carro ainda está rodando com excesso de combustível, assim se não tomar cuidado isso acaba atrapalhando e ele não rende, fico imaginando ele completamente acertado.

Hoje antes de presentear as ruas com uma volta no Tsu eu o limpei por dentro, aspirei e arrumei um local melhor para a Fuel Tech. 

Minha esposa ainda não andou no carro. Acho que ela vai ficar fã. O André disse uma coisa que eu já tinha sentido, mas ele definiu bem: o carro faz com que você seja outra pessoa, se comporte diferente, é preciso muito cuidado. Ele pula para a frente como se fosse um bicho e o som da bomba, das borboletas e do escape ocupam todo o interior do veículo, como se o motorista estivesse em uma casa de máquinas e não em um carro.

Dirigindo um carro assim não se faz questão de ar condicionado, som ou qualquer outra firula. Sua maior preocupação é olhar para frente e calcular o ponto de frenagem.

Fantástico.